O início, o fim e o meio - Raulzito

Quinta feira, 18h51 e ainda descia a Augusta. Chovia. Chovia fraco aqui em São Paulo. Mas a sessão começaria às 19h e por causa da forte chuva que caíra em Santo André, a Bárbara se atrasou e não pegamos os 5 minutos iniciais... Para nós, apenas o Fim e O Meio.

A verdade é que sempre conheci a história do Maluco Beleza. Desde pequena, acostumei a ouvir Raul Seixas ao invés de Xuxa no meu aniversário - coisa do 'seu' Ésio - então, não fiquei perdida no documentário. Sabia do Início!

"Raul - O início, o fim e o meio" tem a direção de Walter Carvalho e produção de Denis Feijão. O documentário dá enfase à vida profissional e amorosa do baiano. São muitos os depoimentos das muitas ex-companheiras do astro. A película conta ainda com depoimentos de profissionais quem conviveram com Raul: produtores, músicos, fãs e personalidades que foram fundamentais, como o bruxo Paulo Coelho e Marcelo Nova - esse último, visto por muitos, como um oportunista.

Curiosidades foram à tona, como uma certa incompatibilidade da empregada Dalva com as ex-mulheres de Raul. Talvez, essa incompatibilidade fosse causada por um amor platônico que Dalva (que depois, veio a ser secretaria do cantor) sentia pelo Maluco Beleza.

Entre as filmagens inéditas e não inéditas, o que mais me emocionou foi uma 'carta auditiva' feita pelo artista ainda na clínica de recuperação para sua primeira filha que morava nos USA.

Nomes conhecidos do grande público ainda aparecem para homenagear Raul Santos Seixas. Tais como: Nelson Mota, Tom Zé, Pedro Bial (café com leite), Caetano Veloso (não precisava cantar Ouro de Tolo), Daniel de Oliveira (não entendi o que ele foi fazer ali) e do grande Zé Ramalho.

Raul... um mito que cantou para sua morte. Amou, foi amado. Viveu e ainda vive nas letras e canções que embalam gerações.

Raul - O início, o fim e o meio

Trailer? Aqui!

A lenda do rock nacional no início da carreira com um visual à la Presley.

Comentários

Rodrigo disse…
Toca Rauuuulllll!
Daniel disse…
Um ótimo post, me deixou com vontade de conferir.
Um dos artistas tão raros, como raios a céu aberto. hehehe...

Bem, só não gostei de ter o Caetano Veloso. Há um tempo que parece que se fez uma trindade divina da cultura, formada por ele, Chico Buarque e Gil. Tudo tem de passar por eles, ser sacramentado por eles. Como no documentário sobre o Simonal, é notório que essas figuras tinham certa aversão áquele. Mas só existe se os papas abençoarem... ¬¬

Parabéns novamente pela o texto... magnifico... mas só matarei minha curiosidade quando vier para o DVD.

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