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Mostrando postagens de agosto, 2015

O dia em que apaguei nossas mensagens

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Hoje apaguei nossas mensagens e só então me dei conta de que mais uma vez estou seguindo em frente sozinha. Eu não te escolhi, só permiti. Eu precisava de férias e você apareceu com um sorriso de quem só explica as coisas no caminho. Eu queria uma Paulaner , afinal era a primeira sexta-feira de dezembro e um papo furado não faria mal a ninguém. E assim foi. Só que vieram mais cervejas. Um vinho. Uma viagem. Uma música. Uma seleção delas. E aí já era tarde demais. Você nunca foi o que planejei. Mas eu só sei gostar e nunca explicar. Eu tenho uma péssima mania: seguir em frente quando tenho vontade. E eu cultivei tudo que era possível. Eu criei expectativas. Eu esperei ansiosa a sua resposta para me acompanhar no Fran’s Café e tive cólicas só de imaginar que talvez você não gostasse de café. Eu criei e esperei tudo - só não esperei isso tudo esfriar.  A gente sabe como tudo começa mas não exatamente onde ou quando termina. Talvez faltaram palavras, talvez faltou até rotina, talv