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Mostrando postagens de novembro, 2016

É a danada da saudade

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É saudade. Pensei em outro nome para não me expor tanto, mas não encontrei nenhum similar que defina isso. Ainda pela manhã fechei os olhos e imaginei seu abraço quente. Nunca sei se você me abraça ou se me prende ao teu corpo para eu não te empurrar da cama. Ainda estou de pijama e afogada entre lençóis, pensando em como transformar essa quarta-feira quase de cinzas numa sexta carnavalesca. Quando a saudade aperta o grão de areia não passa pela ampulheta. Imaginei nosso baile de carnaval um pouco egoísta, só para não ter que te dividir com ninguém. Que a folia não demore. A saudade tem esse dom e me parece caso perdido tentar lutar contra. Não precisa e nem pode ter pressa. Ou ela só aumenta e nos faz enlouquecer. Creio que já estou. Poxa, ainda é quarta-feira. Alguém sabe da sexta? Parece câimbra no coração. Só hoje já te quis milhões de vezes! Saudade sempre é de coisa boa. Sempre tem um por quê ou um por quem. Da viagem de férias, do cheiro de café fresco, dos amigos de ...